6 research outputs found

    The “return” of performance art from a glocal perspective

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    Various authors have characterized the contemporary world through the notion of "structural hybridization" (Pieterse 2001; Canclini 2001, among others). This notion refers to the mixing of different times and spaces that gives rise to "spatiotemporal" hybrid configurations. One of the factors of this process is usually translated by the term "hybrid cycles" (Stross 1999), through which a new cycle recovers historical and social characteristics of previous cycles, sometimes distant in time. Through this theoretical framework, which combines concepts such as hybridity, cyclicality, mimesis, reflexivity and performativity, this paper intends to problematize issues such as the so-called "social turn" (Bishop 2006)or "return to the real" (Foster 2001) in art or, more generally, the "performative turn" (Alexander 2006), with the aim of analyzing the cyclical dynamic of performance (social) art (an art that relies on notions of participation and even performative intervention in a public space) from a global perspective – from Portugal to the world and vice versa

    Espectáculos com "gente real“

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    Hoje é frequente encontrarmos o próprio público com núcleo central de um espectáculo, não como receptor passivo, agente que assiste a uma obra/processo/mensagem pré-definida e que tem de a descodificar nos códigos próprios cunhados pelo artista, mas como agente activo, “colaborador”, “cocriador”, ou mesmo “conteúdo” desse mesmo espectáculo. O próprio espectador torna-se um meio para questionar e dar corpo a questões/ problemáticas do social. Esta “activação” do espectador no sentido da criação e participação no acto artístico ainda que não traduzindo uma dinâmica nova tem-se ampliado desde os anos 90 através de um contexto de maior “hibridação estrutural” (Pieterse) onde a esfera da arte se articula/mistura ou se dilui com as outras esferas do social. Essa dinâmica que no campo da crítica de arte tem vindo a ser definida como “retorno ao real” (Hal Foster), “ viragem para o social” (Claire Bishop), “estética relacional” (Nicolas Bourriaud) e que na filosofia tem vindo a ser problematizada por Jacques Ranciére através do conceito de “emancipação do espectador”, parece encontrar uma base analítica na “sociologia performativa” de Jeffrey Alexander. A partir desta perspectiva e tendo por base um conjunto de entrevistas efectuadas a artistas portugueses de diversas esferas do que pode ser denominado de uma” arte social” (uma arte implicada intencionalmente e performativamente no social) — desde a arte política, à arte pública, à arte género, à bio arte, à arte ambiental e à arte tecnológica—, procurar-se-á aqui analisar as representações sobre o conceito de participação, assim como as funções e problemáticas desta arte que se procura misturar com a vida

    O papel do "acidente" no pequeno mundo da arte híbrida

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    O hibridismo nas artes performativas em Portugal

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    Tese de doutoramento em Ciências Sociais (Sociologia Geral), apresentada à Universidade de Lisboa, através do Instituto de Ciências Sociais, 2007Esta dissertação versa o processo de hibridização das artes performativas em Portugal, e mais especificamente nas últimas duas décadas do século XX e na primeira década do século XXI. A análise tem como eixo mediador a influência da ciência nos processos de criação artística e afirma que o híbrido se constitui hoje como um paradigma invasor, às vezes visível, outras vezes menos visível, que contamina tudo.Para compreender este processo, tal como ele ocorre hoje, foi necessário analisá-lo a partir de diversas dimensões: de uma conceptualização teórica, das suas formas mais canónicas; dos seus antecedentes históricos, das suas metamorfoses; da sua centralidade actual, das suas plataformas; dos seus processos constitutivos, dos seus agentes; e das suas propostas multireferenciadas, das suas programações.Este trabalho permite aceder a uma leitura englobante do Teatro do Híbrido , sendo subsidiário de uma Sociologia que afirma a importância da metáfora como motor do conhecimento científico e artístico. E procura compreender, nesta configuração, as relações que se estabelecem entre arte, ciência e vida, e também como se movem aí os seus agentes, como se constituem os seus mundos poéticos e o seu campo específico de trabalho.Assim, esta análise sustenta-se em diversos procedimentos de recolha de dados entre os quais a pesquisa documental, entrevistas a criadores, a programadores e a críticos, o acompanhamento quer de espectáculos, quer do trabalho em laboratórios e residências artísticas, mas também uma leitura e interpretação das linhas gerais inerentes às políticas culturais que incidem mais directamente neste território
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